Aqui fica uma explicação cientifica que antecede um post que estou a escrever e que se prevê muito queixoso:
A enxaqueca é uma doença crónica neurológica caracterizada por episódios dolorosos e debilitantes de cefaleia. As crises interferem com as actividades pessoais e profissionais dos indivíduos atingidos. Estes são obrigados a viver uma vida com restrições, preocupando-se em manter uma alimentação regular e adequada, evitando os factores conhecidos que despoletam as crises de enxaqueca, como a privação de sono, o stress, ruídos fortes, luzes brilhantes, álcool, chocolate, vinho tinto e algumas variedades de queijo.
Também têm de viver com a incerteza de quando ocorrerá a crise seguinte e qual será a gravidade da mesma. Durante uma crise grave de enxaqueca, a incapacidade de um doente é comparável à de um tetraplégico.
A enxaqueca tem uma prevalência desproporcional nas mulheres, estando relacionada com as alterações hormonais associadas aos ciclos menstruais.
A crise em si caracteriza-se por uma cefaleia intensa, náuseas e vómitos, intolerância à luz e ao ruído. Podem ser influenciadas tanto por factores genéticos como ambientais.
Em aproximadamente 60% dos doentes surgem sintomas premonitórios, incluindo alterações de humor, no comportamento, no apetite e no nível de energia, hipersensibilidade, apatia, dificuldade de concentração e rigidez no pescoço.
20% dos doentes têm enxaquecas com aura, caracterizada por sintomas neurológicos: fenómenos visuais, sensoriais ou motores; dormência ao longo de um lado da face, mão ou braço.
A cefaleia típica da enxaqueca é unilateral e excruciante e qualquer actividade física rotineira ou simples movimento de cabeça podem agravar a dor.
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