sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Ainda os livros...

Estou neste momento a acabar de ler um livro (O tal amachucadinho. É quase poético estarmos no Outuno e ver as folhas do livro, também acastanhadas, caírem e deslizarem suavemente pela rua ). Como não gosto de correr o risco de ficar sem nada para ler a meio da viagem de comboio, nestas alturas costumo andar carregada com dois.

Curiosamente, o próximo que vou ler (O Fantasma de Hitler, do Norman Mailer) continua a explorar a temática do holocausto e do Nazismo.

Já estou a imaginar os comentários da minha colega, por entre um e outro gole de café: “Esta além de intelectualóide, é Nazi”.

4 comentários:

Anónimo disse...

Ao ler o post ocorreu-me algo que sempre me ocorre ao ver referido o nome do Mailer, que nunca li, que há já muito tempo tenho na lista de leituras a serem feitas.

Uma vez, um tipo que é crítico no Público disse, do Mailler, que era um escritor à sua medida, na medida em que "escreve com os colhões mergulhados na tinta". É uma bela metáfora, e muito sugestiva, e não tem nada a ver com fétiches pouco ortodoxos.

Anónimo disse...

Um livro é um amigo.
Já dizia José Ceitil. Ilustre vila-franquense que publicou recentemente o livro "vidas simples, pensamentos elevados".
Um curioso romance que cruza a vida de várias personagens e que tem como foi condutor um bairro de Almada. Não é propriamente um escritor conhecido, mas aproveito para o recomendar. Não que tenha qualquer percentagem na venda do livro, mas porque entrevistei o autor e já li o livro.... é surpreendente para um ex-comissário de bordo da TAP que nunca tinha escrito nada.

Anónimo disse...

(há pouco esqueci-me de assinar o comentário; o primeiro é meu

paulo.)

J disse...

hm, depois dessa metáfora vou ter muito mais prazer em ler o livro... aliás, olho para ele de uma maneira totalmente diferente