sexta-feira, 23 de novembro de 2007

O que é que acham disto?

Um stand automóvel e uma empresa de concessão de crédito pretendiam oferecer uma vacina contra o Cancro do Colo do Útero (HPV) na compra de um carro, mas o INFARMED cancelou a promoção por publicitar ilegalmente um medicamento sujeito a prescrição médica.

Em causa estavam as campanhas publicitárias à iniciativa do stand de automóveis Auto Motriz e da empresa de concessão de crédito Credibom, que se iniciaram no passado fim-de-semana em várias rádios, caixas multibanco, jornais e revistas especializadas do ramo automóvel.

Em resposta às questões da agência Lusa, a Autoridade Nacional do Medicamento (INFARMED) indicou que, depois de tomar conhecimento do caso e desenvolver várias diligências notificou as entidades envolvidas para a "cessação imediata, a título cautelar" da actividade de publicitação ilegal.

3 comentários:

Z disse...

Acho que no caso de uma vacina as pessoas devem primeiro consultar
um médico. Se isso não resultar ou não ficarem satisfeitos com as recomendações há sempre o farmacêutico, o homeopata, até a bruxa antes de chegar ao stand automóvel e mesmo uma instituição de crédito fácil.
Pessoalmente não me parece bem uma promoção do tipo "Compre um carro, obtenha o empréstimo facilmente, ficando a pagar uma brutalidade de juros para o resto da vida, e pelo caminho leve lá esta vacina contra o cancro do colo do útero".
Já agora, então e que promoção têm para os clientes do sexo masculino?

Anónimo disse...

é realmente uma situação caricata - um stand que oferece vacinas na compra de carros, e uma entidade relacionada com a saúde a não deixar que isso aconteça por causa de concorrência ilegal. Parece que o mundo está todo virado ao contrário.


Bem - o Al Capone também foi preso por fuga aos impostos...
Miguelb

Pluma disse...

Eu acho que foi alguém que viu uma oportunidade de negócio.

Digamos que descobriu um atalho para aumentar as vendas indo ao encontro daquilo que um determinado segmento de mercado deseja.

Está visto que a cabeça por detrás desta ideia percebeu que a procura seria muita e oferta reduzida por ser cara, condição ideal para esta promoção inovadora, mas para mim é evidente que a saúde deve estar acima de abordagens deste tipo...já lá dizia o outro... com a saúde não se brinca.

No fundo parece uma versão livre da piada: saiu-lhe a carta na farinha amparo.